15 de maio de 2018
O anúncio feito pelo Ministério da Integração no início do mês de abril revelou que os fundos constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste vão ofertar R$ 3,2 bilhões em linhas de crédito para a instalação de placa solar, a fim de captar energia solar em residências nas três regiões.
Os recursos ofertados têm juros mais baixos em comparação às taxas de mercado, além de prazos mais longos de pagamento. O objetivo principal é incentivar a geração própria de energia solar em residências e estabelecimentos comerciais.
Os interessados das regiões do Norte e Nordeste terão juros cobrados no valor de 6,24% ao ano. Para as residências no Centro-Oeste, os juros serão de 7,33% ao ano. O pedido do financiamento deve ser realizado nos bancos do Nordeste, da Amazônia e no Banco do Brasil.
De acordo com o ministro Helder Barbalho, da Integração Nacional, a iniciativa tem impacto positivo na renda das famílias atendidas. Reduz o custo com o consumo de energia, fortalece a matriz energética e incentiva o uso de fontes renováveis. Isso estará ampliando a oferta de energia limpa, de qualidade, respeitando o meio ambiente.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), atualmente o Brasil possui 24.565 sistemas de mini ou microgeração distribuída. Mais de 99% dos sistemas são baseados em placas solares fotovoltaicas. Cerca de 70% dos microgeradores estão no segmento de comércio, prestação de serviços ou residências de renda média e alta.
O presidente-executivo da associação, Rodrigo Sauaia, destaca que é muito importante as pessoas físicas e jurídicas encontrarem o caminho para o financiamento. Segundo Rodrigo, o investimento em placa solar para a autoprodução de energia limpa se paga em até cinco anos e os sistemas têm vida útil de pelo menos 25 anos.
O Brasil é extremamente favorável para se realizar investimentos em energia solar. Colocando em números concretos, a incidência diária de sol no país tem capacidade de gerar entre 4.500 Wh/m2 e 6.300 Wh/m2. Ou seja, os números impressionam, ainda mais considerando a extensão da área do território nacional.
Recentemente o governo divulgou que o país pode integrar o ranking dos 20 maiores produtores de energia solar do mundo em 2018. Essa meta deve ser alcançada devido à grande expansão da tecnologia no país, queda no preço dos equipamentos e pela potência de 2,6 GW de geração centralizada, que segundo o anúncio, já está contratada.
Pesquisas apontam que o Brasil vive o momento ideal para investir em energia solar. Segundo os especialistas da área, o apoio do governo é fundamental para incentivar as pessoas e divulgar o recurso solar.
Fonte: Exame
Postado originalmente em 30 de abril de 2018
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